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Características de um bom profissional – Parte 1

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O que o mercado espera hoje do que se conhece por “profissional de sucesso? E quem é este? Que se espera dele? Melhor ainda: quais características identificam o profissional de sucesso?

A maior parte das características procuradas, não são técnicas ou conhecimentos específicos na área, mas sim comportamentais. Hoje, essa é a maior dificuldade dos profissionais. São bons no que fazem, porém não conseguem se comportar de forma profissional e estruturada dentro da empresa, minimizando seu tempo de vida útil no trabalho.

Ao todo citarei 10 características, mas vamos dividir em dois blocos de 5. Aqui vão as 5 primeiras características que um bom profissional tem:

  1. Domínio de idiomas e informática

A importância do domínio de idiomas e de conhecimentos (ao menos básicos) de informática não é nenhuma novidade.

Há muitos anos que já ouvimos as pessoas falarem como a informática chegou para ficar, bem como sobre o quão globalizado o mundo está se tornando e, portanto, um profissional que não fala a língua mundial não pode ser considerado um profissional de sucesso.

Na questão de informática, não é necessário um vasto e profundo conhecimento na área, mas hoje observo estudantes universitários que, apesar de acessar computadores para conversar, utilizar redes sociais, jogar ou ler e-mails, não conseguem usá-lo também na elaboração e diagramação de um trabalho, por exemplo, ou na criação de uma planilha para controle de custos.

Percebo então que o problema aqui não é quanto a somente facilitar o acesso, pois vemos pessoas que possuem acesso facilitado mais que não usam adequadamente. O que falta é um estímulo, que muitas vezes deveria partir de dentro da pessoa para fora, para buscar conhecer um pouco mais sobre como essas ferramentas tecnológicas podem ser interessantes em seu dia-a-dia, principalmente no trabalho.

Ah, e antes que eu me esqueça: quando falamos de domínio de idiomas, falamos não somente das línguas estrangeiras, mas também da própria língua nativa – há pessoas que conseguem comunicar-se muito bem em inglês, mas cometem grandes gafes em português, o que mancha completamente sua imagem de bom profissional.

  1. Aptidão para trabalho em equipe

O profissional que pensa que pode sentar-se à sua mesa e trabalhar sozinho, fazendo suas tarefas, sem se importar sobre como estão indo as tarefas dos demais possui o perfil do profissional egoísta e individualista que está sendo descartado pelas empresas.

Se você somente pensa em cumprir o seu papel independente do que está acontecendo na empresa, pode ser o atual responsável pela ruína da mesma sem ao menos saber disso. É necessário compreender não somente a sua tarefa, mas os produtos e serviços da empresa como um todo, preocupando-se com como cada parte relaciona-se com as demais.

Trabalhar em equipe não se restringe mais às grandes corporações com gigantescas equipes para pesquisa e elaboração de produtos. Esse trabalho em equipe surgiu também entre pessoas de departamentos diferentes.

Algumas empresas têm descoberto, inclusive, que “trabalhar em equipe” com seus concorrentes também pode lhe oferecer benefícios. Pense nisso.

  1. Perfil questionador

Quando você passa a questionar você passa a não mais aceitar as coisas simplesmente pelo “como elas são”, passa a querer compreender o porquê de serem daquela forma e, assim sendo, pode encontrar formas de contribuir com o desenvolvimento do processo.

Após a Revolução Industrial, o profissional esperado pela indústria era o “operário burro”, não no sentido de sua inteligência real, mas no fato de que suas opiniões e sugestões muitas vezes não importavam, sendo somente a sua força física requerida em sua tarefa.

Com o crescimento da importância da informação que esta tem adquirido, bem como daqueles que lidam com ela e sua experiência nessas atividades, aquele que questiona não mais é considerado um chato, alguém que somente aborrece. Passa a ser alguém fomentador de críticas capaz de ajudar a repensar os processos empregados na empresa.

  1. Vida familiar e profissional bem estruturadas e em “boa convivência”

Este é um ponto crítico. Muitas vezes para se conseguir o “respeito profissional”, para fazer a nossa marca, sacrificamos e muito diversos aspectos de nossa vida familiar. Entretanto isto não é o que as empresas querem, pois elas sabem que muitas vezes os problemas que os empregados possuem em casa, com suas famílias, acabam indo com eles até o local de trabalho, dificultando assim que o mesmo exerça suas atividades plenamente.

Sendo assim, evite levar conflitos de casa para o trabalho e vice-versa e busque sempre tomar as decisões familiares realmente em família por meio de uma discussão entre todos os membros interessados, evitando assim os problemas que surgem quando se toma uma decisão sem consultar os demais que, mesmo sendo boa profissionalmente, pode prejudicar seu relacionamento social.

  1. Em aprendizado constante

O verdadeiro profissional do futuro nunca está satisfeito com o que sabe, sempre espera aprender mais, aperfeiçoar-se, tornar-se um profissional melhor do que é hoje ou do que foi ontem.

Várias são as ferramentas que este tipo de profissional pode usar: desde leitura de livros, sites e revistas especializadas a cursos de curta ou média duração durante o período de férias. Vale tudo para garantir que estamos contribuindo para avançar ainda mais nossas capacidades.

É importante lembrar que podemos considerar aqui não somente o desenvolvimento das habilidades que nossa atual atividade exige, mas também aquelas de áreas relacionadas, a fim de melhor compreender as atividades daqueles que interagem conosco e, assim sendo, desenvolver um melhor convívio e trabalho em equipe.

 

Como você está se auto avaliando até aqui? Na semana que vem completaremos as 5 últimas características para que você se torne um profissional ainda melhor!

 

Boa semana!

Fiquem com Deus!

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