Polícia

Operação policial prende três membros de quadrilha com 800 quilos de maconha skunk em Maraã

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Cerca de 800 quilos de maconha skunk foram apreendidos em Maraã (a 633 quilômetros de Manaus), durante operação policial que vem se desenrolando há uma semana. Os dados parciais do trabalho foram apresentados nesta terça-feira (31/03) na Delegacia-Geral da Polícia Civil, na zona centro-oeste da capital. Três integrantes do grupo de traficantes que fazia o carregamento das drogas foram presos.

O entorpecente é oriundo da cidade colombiana de La Pedrera e teria como destino final Manaus. As investigações sobre a quadrilha de traficantes ocorrem há 30 dias, sob a condução do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil. A operação policial coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) integrou equipes do Grupo Fera, da Polícia Civil, do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE-PMAM), Exército Brasileiro e Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do programa Vigia e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

De acordo com o diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), delegado Paulo Mavignier, o material entorpecente foi trazido pela quadrilha pelos rios e estava escondido em uma área de mata fechada, tentando evitar piratas dos rios.

“Trata-se de uma operação integrada. Deslocamos equipes para Maraã, e eles fizeram trilhas pela mata, próximo ao Rio Urubaxi, e interceptaram o bando. Houve a abordagem, conseguimos prender três pessoas, que terão os nomes mantidos em sigilo, pois a operação prossegue no local com envio de reforços. Nosso objetivo é localizar o restante da droga”, disse o diretor do Denarc.

Com o trio, os policiais apreenderam ainda duas espingardas calibre 12. Eles são brasileiros. Os demais integrantes do grupo conseguiram se esconder na mata e não foram localizados. O coordenador do Grupo Fera, delegado Juan Valério, disse que as equipes policiais passaram andaram no rastro dos traficantes por mais de 20 quilômetros.

“Pernoitamos por três dias, caminhando por mais de 20 quilômetros no rastro dos traficantes. Localizamos os indivíduos, que agora usam essa dinâmica para fugir dos piratas dos rios. Eles desembarcam a mercadoria ilícita em uma área de mata, transpondo um perímetro grande e entrando em em outra área para tentar despistar os piratas. O nosso trabalho foi exitoso, tiramos essa grande quantidade de drogas das ruas e ninguem ficou ferido”.

 

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