Amazônia

RDS do Rio Madeira passa a contar com automonitoramento da pesca feito por ribeirinhos

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A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Madeira, localizada no município de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros de Manaus), passará a contar com protocolo mínimo aquático para automonitoramento da pesca. O programa teve implementação concluída, na terça-feira (10/09), pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Ao todo, dez comunidades do polo 2 da unidade de conservação participaram da capacitação para implementação do protocolo mínimo aquático. São 31 comunitários participando da atividade, entre lideranças da RDS do Rio Madeira e pescadores, que atuarão nas comunidades Santa Rita, São Sebastião, São Francisco do Matupá, Lago do Matupá, Nova Estrela, Taciuá, Lago do Taciuá, Bom Sossego, Castanha e Alegria.

O protocolo mínimo faz parte do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade in situ (Programa Monitora), coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que busca fortalecer o diálogo em torno das questões ambientais, com base no compartilhamento de informações e na formulação de questões, envolvendo pesquisadores, gestores das áreas e das comunidades.

Com o programa, é estabelecido um conjunto de procedimentos para levantar dados a partir do emprego de técnicas simples, com baixo custo financeiro e operacional, privilegiando a participação de atores locais, acompanhado do compartilhamento de análises e interpretação coletiva de resultados. As atividades requerem a capacitação constante em diversas áreas do conhecimento e permanente processo de animação e articulação de iniciativas, realizadas localmente pela Sema.

Para a gestora da RDS do Rio Madeira, Amanda Gomes, o automonitoramento da pesca permitirá que os comunitários obtenham informações para garantir a sustentabilidade das pescarias e a conservação da biodiversidade aquática.

“Com o automonitoramento da pesca, os próprios pescadores acompanharão a atividade com o intuito de observar em uma escala temporal se houve mudanças na pesca ao longo dos anos, por meio de análises dos resultados produzidos pelas comunidades. Além disso, o automonitoramento revelará informações sobre o que vai bem e o que precisa ser melhorado, tendo importante potencial de trazer subsídio para tomadas de decisões e no empoderamento das comunidades acerca de seus recursos, garantindo a sustentabilidade das pescarias e a conservação dos recursos pesqueiros e da biodiversidade aquática”, explicou.

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